De acordo com Moran a educação passa por mudanças e transformações num processo de comunicação autêntica e aberta entre professores e alunos, incluindo também administradores, funcionários e a comunidade, mas principalmente os pais. Essa transformação só se efetivará se o educador vivenciar, participar, interagir e se houver comunicação entre os envolvidos nesse processo, só assim acontecerá uma aprendizagem significativa.
Quando procuramos compartilhar o que vivenciamos a aprendizagem se torna uma troca entre ensinar e aprender, neste contexto ocorre a confiança, a ética, mas principalmente a valorização e o respeito entre as partes envolvidas.
Cada um de nós professores, pais colaboramos com o processo intelectual do aluno, pois o mesmo desde pequeno passa por etapas sensorial, intelectual e emocional, aonde vai adquirindo valores, idéias, atitudes, a partir de alguns pontos fundamentais como a liberdade, a cooperação e a integração pessoal.
Só haverá educação de fato se houver autonomia e liberdade, partindo desse princípio é urgente educar o educador/pai para uma nova relação de ensinar e aprender, mais aberta, participativa, respeitando o ritmo e as habilidades de cada aluno.
Só podemos ensinar até onde conseguimos aprender. E se temos tantas dificuldades para ensinar é porque aprendemos pouco. Isso se torna difícil porque só aprendemos o que é necessário e aprendemos para obtermos um diploma, um emprego, apesar dos nossos esforços, estreita nossa percepção de mundo.
Ensinar não é só falar, mas comunicar-se com credibilidade. É falar aquilo que aprendemos e temos conhecimento intelectual do que vivenciamos pela interação e compreensão.
Só haverá uma aprendizagem autêntica se tivermos uma atitude inquieta, com credibilidade e troca de experiências, pois são atitudes fundamentais para que o ensino aconteça.
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